O ex-treinador francês Arsène Wenger, chefe de Desenvolvimento Global do Futebol da Fifa, defendeu nesta terça-feira (19) a criação do Mundial de Clubes com 32 equipes, que será disputado pela primeira vez em 2025, depois de o formato ter recebido críticas por sobrecarregar o calendário.

A Fifa anunciou no último domingo que o Mundial de Clubes, que está sendo disputado nesta semana na Arábia Saudita com sete equipes, terá 32 participantes e irá acontecer a cada quatro anos a partir de junho de 2025.

O anúncio gerou críticas, entre elas a do sindicato mundial de jogadores FIFPro, devido ao aumento da carga de trabalho dos atletas e os riscos para a saúde.

“É verdade que o calendário do futebol está pesado, a Copa do Mundo de Clubes é uma competição que vai acontecer de quatro em quatro anos e, evidentemente, o período de descanso durante e depois da competição deve ser respeitado”, explicou Wenger à AFP, ressaltando os progressos em matéria de saúde.

“O bem-estar dos jogadores melhorou consideravelmente nos últimos 20 anos, levando em conta a prevenção de lesões, o trabalho de recuperação, a nutrição e os progressos em tecnologia da medicina”, acrescentou.

“É lógico os clubes e a Fifa organizarem uma Copa do Mundo de Clubes cujo formato será similar ao da Copa do Mundo clássica”, continuou.

“É importante que o futebol se torne realmente mundial e que os outros clubes também tenham a oportunidade de progredir, este é o verdadeiro objetivo”, concluiu Wenger.

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