O volante Wellington, capitão do Athletico-PR, levantou a taça de campeão da Copa do Brasil com um sentimento de vingança, na noite desta quarta-feira. Ainda no gramado do Beira-Rio, em Porto Alegre, o jogador fez questão de lembrar os momentos difíceis pelos quais passou na equipe gaúcha.

“Foi aqui que sofri minha terceira lesão de joelho. Eles me viraram as costas. Eu e minha família sofremos muito. Mas o mundo dá volta e agora eu ganhei este título aqui dentro. Estou muito feliz”, disse o jogador, que foi um dos destaques da decisão, antes de levantar a taça de campeão.

O atacante Marcelo Cirino estava eufórico, ao contar como fez uma das jogadas mais espetaculares dos últimos tempos no futebol brasileiro, antes de servir Rony para o segundo gol paranaense. “Tentei levar a bola pro fundo, sabia que estava acabando. Tive que tirar uma carta da manga, veio dois jogadores, e, graças a Deus, deu tudo certo.”

Já o atacante Nikão destacou a união do grupo e falou da dificuldade de vencer o Internacional em casa, que ainda não havia perdido diante de sua torcida neste ano em jogos da Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores.

“Para mim, é muito gratificante. Nosso grupo é muito unido, muito forte e subestimado. Acho que se fosse no começo da competição, ninguém acreditaria que seríamos campeões. E ainda mais ganhar de um time que é tão forte dentro de casa. Surpreendemos mais uma vez, gostamos de surpreender.”

O jogador aproveitou para brincar com o governador Ratinho Júnior. “Tive uma função um pouco diferente, eles jogam muito pelo lado. Mas a rapaziada pôde resolver, o Rony, o Citadini. E já vou adiantando para o governador do Paraná, que amanhã (quinta-feira) é feriado em Curitiba.”