Depois de ter sido considerado o pior ministro da Educação da história do Brasil, agora Abraham Weintraub quer nos brindar com o título de farsa internacional na administração do Banco Mundial.

Indicado para o posto de diretor do banco por Bolsonaro, Weintraub deverá ficar no cargo até outubro, embora a confirmação só deva ser oficializada com os votos dos representantes da Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago.

Pode ser aprovado, mas corre o risco também de ser deportado, pois entrou de forma irregular nos EUA, usando o visto diplomático quando já não era mais nem ministro. Claramente uma fraude.

A ida de Abraham Weintraub para Washington, na verdade, é mais do que um presente de Bolsonaro. É um acinte à moralidade.

Weintraub vai para o Banco Mundial ganhando R$ 115 mil mensais (R$ 1,5 milhão por ano), muito acima dos R$ 31 mil que ganhava como ministro da Educação. Um Papai Noel antecipado.