Depois de se envolver em mais um polêmica, desta vez com a China, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que pedirá desculpas se o país asiático vender os respiradores ao Brasil pelo preço de custo. A declaração foi dada nesta segunda-feira (6) em entrevista à Rádio Bandeirantes.

“Se eles venderem corretamente os mil respiradores, eu fico de joelhos em frente à embaixada, peço perdão e digo que fui um imbecil”, afirmou o ministro.

“Eu topo me humilhar para salvar a vida de brasileiros”, disse o ministro. No entanto, ele nega que tenha se retratado por ter apagado a publicação. Abraham disse que o pedido para retirar o post não partiu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sim de um amigo.

Weintraub considera que a disseminação do novo coronavírus partiu dos hábitos alimentares dos chineses. Além disso, o ministro diz que a China tem feito leilão com os 60 mil respiradores do país.

“Não é a primeira crise, já é a quarta que vem da Ásia nos últimos 20 anos. E nos próximos 10 anos, se eles não mudarem os hábitos culturaise alimentares deles, vai ter outra crise dessa. E o Brasil precisa estar preparado. Mas o que me deixou chocado é quando descobri que eles estão vendendo equipamento para o mundo. Quando estourou a crise, em vez de alertarem, eles seguraram a informação e correram para fazer respirador para vender agora ao mundo inteiro, que esta desesperado”, enfatizou Abraham.

Polêmica

O problema começou com uma postagem do ministro em seu Twitter na qual ele sugere que o país asiático sairá fortalecido desta pandemia do novo coronavírus. Em resposta, a Embaixada da China disse que as insinuações de Weintraub tinham “cunho racista”.

Abraham rebateu as acusações “fui chamado de racista, eles terão de provar”, respondeu.

Weintraub diz que pedirá desculpas caso China forneça respiradores
Post apagado pelo ministro da Educação (Crédito:Reprodução Twitter)