20/11/2024 - 20:24
A bolsa de Nova York fechou sem tendências definidas nesta quarta-feira (20), antes da publicação dos resultados da gigante dos semicondutores Nvidia, a empresa de maior valor em bolsas do mundo.
O Dow Jones fechou em alta de 0,32%, a 43.408,47 pontos; o tecnológico Nasdaq recuou 0,11%, a 18.966,14 unidades; e o S&P 500 fechou estável, com 5.917,11 pontos.
A varejista Target levou a pior nesta sessão, com resultados que decepcionaram o mercado.
Um dia depois de o Walmart, seu concorrente, impressionar os investidores com um sólido relatório trimestral antes da temporada das compras natalinas, a Target perdeu mais de 20% na bolsa.
Já a gigante americana dos semicondutores Nvidia voltou a superar as expectativas por seus resultados trimestrais, e espera um crescimento sustentado nos últimos três meses do seu ano fiscal, que termina em janeiro.
Seu lucro líquido alcançou 19,3 bilhões de dólares (R$ 111,4 bilhões), segundo um comunicado publicado nesta quarta-feira, após o fechamento de Wall Street, mais que o dobro da cifra do mesmo período do ano passado (+109%) e muito acima dos US$ 17,4 bilhões (R$ 100,4 bilhões) esperados pelos analistas, segundo o consenso reunido pela FactSet.
Durante o dia, a Nvidia recuou 0,8% e após apresentar seus resultados, outros 2,9% nas operações após o fechamento.
Em novembro, a Nvidia se tornou a empresa de maior valor na bolsa, após superar a Apple, com uma capitalização de cerca de US$ 3,48 trilhões (aproximadamente R$ 20 trilhões).
“Os semicondutores, a inteligência artificial ou a Nvidia (…) têm sido um ponto focal para os investidores há algum tempo”, observou em uma nota de análise Kristian Kerr, da LPL Financial.
Entre os valores da economia tradicional, a Ford registrou queda de 2,9% após anunciar 4.000 demissões na Europa, particularmente na Alemanha e na Grã-Bretanha.
As gigantes do setor automotivo nos Estados Unidos informaram, nesta quarta, que poderiam reduzir o ritmo de produção de veículos elétricos, enquanto esperam o retorno à Casa Branca do republicano Donald Trump, ansioso por reverter as iniciativas pró-clima do governo de Joe Biden.
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