18/03/2024 - 18:51
A Bolsa de Nova York fechou em alta nesta segunda-feira (18), após duas semanas de perdas, impulsionada pelo setor de tecnologia que recebeu várias novidades na área de inteligência artificial (IA).
O índice Dow Jones subiu 0,20%, o Nasdaq, de tecnologia, 0,82%, e índice ampliado S&P 500 avançou 0,63%.
As ações de tecnologia recuperaram o fôlego impulsionadas pela abertura de uma conferência de desenvolvedores da Nvidia em Santa Clara, Califórnia.
O fabricante de microchips de alta potência, estrela de Wall Street, anunciou uma nova geração de processadores destinados à IA.
“Precisamos de GPUs [unidades de processamento gráfico] maiores. […] Gostaria de apresentar a vocês uma GPU grande”, disse o presidente da empresa, Jensen Huang, na conferência.
Assim, a Nvidia lançou seu novo produto, batizado de “Blackwell”, enquanto busca se consolidar como o principal fornecedor desses componentes-chave para o mundo da IA.
“Saímos de duas semanas de fraqueza, então é mais fácil gerar entusiasmo”, resumiu Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.
A Nvidia, que subiu mais de 4% durante o dia, fechou com um avanço mais modesto, de 0,70%, a 884,55 dólares.
Esta conferência anual “tende a impulsionar os preços de todo o ecossistema em torno da inteligência artificial”, acrescentou Hogan.
Além deste evento, os investidores foram motivados pelas negociações entre Apple e Alphabet para integrar o programa de IA da matriz do Google, chamado “Gemini”, nos novos iPhones.
A Apple está buscando se associar com o Google para atualizar seu sistema operacional iOS, que provavelmente equipará seu próximo iPhone, esperado para este ano.
A Alphabet subiu 4,44%, para 148,48 dólares, enquanto a Apple avançou 0,64%, para 173,72 dólares por ação.
A Tesla, que perdeu mais de 30% em bolsa desde o início do ano, disparou 6,25% depois que seu fundador, Elon Musk, indicou em uma mensagem na rede social X que os preços do Model Y subiriam em breve em 1.000 dólares.
Esta semana será crucial em termos macroeconômicos, com reuniões de política monetária no Japão, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Suíça.
O Federal Reserve (banco central dos EUA) se reunirá na terça e quarta-feira.
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