Ouro e bronze olímpicos, prata no Mundial em 2006. Essas são as maiores conquistas de uma das principais jogadoras de vôlei do Brasil, que vai adiar a aposentadoria. Há três anos no Dentil/Praia Clube, de Uberlândia (MG), Walewska Oliveira não vai parar após a Superliga Feminina. Neste domingo, às 9h10, o seu time recebe o Sesc-RJ para a segunda partida da decisão. O clube mineiro precisa ganhar porque perdeu o primeiro jogo por 3 sets a 1. Se conseguir, levará a final para o “Golden Set”.

Walewska está confiante. Em 2017, a central afirmou que terminaria a sua carreira para se dedicar à gravidez. Mudou de ideia. “Eu pensava muito em ter filho e por isso disse que pararia. Mas, como minha performance foi boa e fisicamente respondi bem, resolvi continuar por mais uma temporada”, afirmou a atleta ao jornal O Estado de S.Paulo.

A decisão da jogadora, no entanto, não depende do desempenho do time na decisão. “O resultado não influencia. Na verdade, é pela minha forma física e pelo meu desempenho”. Em casa, o Praia Clube tem obtido bons resultados. Na semifinal contra o Osasco-SP, a equipe mineira ganhou os três jogos disputados em Uberlândia e levou a série por 3 a 2.

Quinta maior bloqueadora da Superliga, Walewska, aos 38 anos, chama atenção pela disposição e talento, além do preparo físico. “É uma receita que sigo há anos e é por isso que ainda jogo em alto nível”, disse. Pilates e natação fazem parte da sua rotina, que tem treinamento diferenciado do restante das jogadoras.

Ela defende que seu legado não são as suas medalhas, mas o exemplo de atleta que é. “Eu sou atleta, vivo como atleta. É satisfatório quando alguém me elogia pela minha dedicação. É isso que vou deixar ao esporte brasileiro”.

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