Wagner Moura relembrou um de seus papéis mais famosos, o inesquecível Capitão Nascimento do filme “Tropa de Elite” (2007), e contou uma curiosidade de bastidores. 

O ator revelou que, durante o tempo em que se preparava para dar vida ao temido policial, ele incorporou o personagem após ser instigado e acabou partindo para a agressão física. 

“A preparação era sinistra. Eu quebrei o nariz de um cara do Bope. Foi louco, porque o cara ficava me provocando. Teve uma hora que ele falou uma coisa lá do meu filho e eu quebrei o nariz dele”, disse o ator em entrevista no podcast “PodPah”, que foi ao ar na última terça-feira, 16.

Segundo Wagner Moura, o treinador que teve o nariz quebrado comemorou a reação do ator, pois teria percebido que ele entrou no personagem.

“Todo personagem que você faz, você tem ele dentro de você, você não vai buscar nada que você não conhece. u sei o que é aquela raiva, sei o que é aquela violência. O processo com o Bope foi muito pra acordar essa agressividade, essa violência”, descreveu ele.

Apesar do ator ter sido bem sucedido na criação do personagem, além do sucesso do próprio filme, Wagner Moura diz que não pensa em fazer nada desse tipo nunca mais.

“Os caras do Bope falaram que depois do treinamento que fizemos, estávamos mais aptos que a polícia”, contou ele, ao lembrar o quanto a equipe se esforçou nos  ensaios. 

Wagner Moura disse que até chegou a rejeitar fazer a sequência do filme, o “Tropa de Elite 2” (2010),

“Mas aí o Zé Padilha (diretor) foi muito bom no convencimento, me ligou bastante”, brincou ele.

O ator, que investe na carreira internacional, está no Brasil para fazer a divulgação do filme “Guerra Civil”, produção norte-americana estrelada por ele, ao lado de Kirsten Dunst.