26/04/2018 - 18:59
A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira um relatório das violações do regulamento antidoping ocorridos em 2016. De acordo com a entidade, foram quase 1600 casos, envolvendo atletas de 117 nacionalidades e de 112 modalidades esportivas.
De acordo com a entidade, foram 229.514 amostras coletadas e testadas pelos laboratórios aprovados em 2016, que resultaram em 1.595 casos de violações das regras antidoping.
“Continuamos a ver o impacto de testes baseados em inteligência, uma área de foco em crescimento para a agência, enquanto fortalecemos nossas investigações e capacidade de inteligência. Enquanto os testes dentro e fora de competição continuam sendo fundamentais para detectar o doping, eventos recentes mostraram que o trabalho investigativo está se tornando cada vez mais importante”, comentou o presidente da Wada, Craig Reedie.
A maioria das amostras contaminadas foram fornecidas por atletas homens (79%), com os resultados coletados em testes realizados durante competições (78%). A Itália foi o país com mais casos confirmados, com 147, seguida pela França (86), os Estados Unidos (76) e a Austrália (75).
Curiosamente, a Rússia, que protagonizou um escândalo de doping sem precedentes e com apoio do Estado, ficou apenas na sexta posição deste ranking, com 69 casos, empatada com a Índia.
Entre as modalidades, a que teve mais atletas flagrados foi o bodybuilding, com 183 casos, seguido pelo ciclismo (165), levantamento de peso (116) e o futebol (79). Outras que tiveram bastante casos confirmados foram o rúgbi (56), a natação (35) e o boxe (35).