O Egito não pôde votar em sua estrela Mohamed Salah na eleição do melhor jogador do ano da Fifa por problemas nas assinaturas dos dirigentes de sua federação, explicou nesta sexta-feira a Fifa.

O formulário para voto, enviado à Fifa pela Federação Egípcia em 15 de agosto, apresentava assinaturas “em maiúsculas” que “não pareciam autênticas”. Estes formulários “não foram assinados pelo secretário-geral, o que é obrigatório”, informou a entidade que rege o futebol no mundo.

Os resultados do prêmio ‘The Best’, vencido pelo argentino Lionel Messi e no qual Salah ficou em quarto lugar, se baseia nos votos dos técnicos e dos capitães das seleções nacionais e de um jornalista especializado de cada país.

Os votos de Shawki Ghareeb, técnico da equipe olímpica que substituiu na seleção principal o mexicano Javier Aguirre, demitido após a fracassada campanha na Copa Africana de Nações, e do capitão Ahmed El-Mohammadi não apareceram na publicação dos votos pela Fifa após a cerimônia de entrega do prêmio, na segunda-feira (23). Ambos colocaram Salah em primeiro lugar, garantiu a federação.

A Fifa, porém, se defendeu afirmando que fez “duas chamadas” em 19 de agosto à Federação Egípcia para que confirmasse os votos do técnico e do capitão, mas não obteve resposta “no prazo estipulado, que terminava na quarta-feira 21 de agosto”.

Este episódio piorou o relacionamento entre a federação e seu principal jogador, que mudou seu curta biografia no Twitter, afirmando ser apenas jogador do Liverpool, sem mencionar a seleção egípcia.

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