A despeito de o relator Renan Calheiros e do presidente Omar Aziz recuarem na CPI da Pandemia no indiciamento do presidente Bolsonaro por genocídio , crimes contra a humanidade e outros, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sugere o indiciamento em voto separado, ao qual a Coluna teve acesso.

A ficha é corrida, segundo o documento de 149 páginas: 1. Crime de responsabilidade (art. 7º, número 9, da Lei n. 1079/50);2. Crime de Epidemia (art. 267 do Código Penal);3. Infração de medida sanitária preventiva (art. 268 do Código Penal);4. Incitação ao crime (art. 286 do Código Penal);5. Crime contra a humanidade (art. 7º do Estatuto de Roma).

Vieira também recomenda o indiciamento de ex-ministros e atuais: Eduardo Pazuello, ex-Saúde; Paulo Guedes, da Economia; Onyx Lorenzoni, ex-ministro da Cidadania; Ernesto Araújo, ex-Itamaraty; Fábio Wajngarten, ex-Secom; Osmar Terra, ex-Cidadania; e deputado Ricardo Barros, líder do Governo na Câmara dos Deputados.

O senador argumenta: “O presidente da República expôs a saúde da população ao proclamar quase diariamente a eficácia indiscutível do tratamento precoce e as vantagens de se ingerir o remédio cloroquina ou hidroxicloroquina; ambas as medicações não indicadas pela OMS e pelo órgão de controle de medicamentos dos Estados Unidos”