Milhares de eleitores portugueses vão às urnas este domingo (17) para participar na votação antecipada das eleições presidenciais de 24 de janeiro, com número recorde de inscritos, três dias após o início do segundo bloqueio geral para travar a pandemia de Covid-19.

Em Lisboa, pouco depois da abertura das assembleias de voto, formaram-se filas de espera em frente aos edifícios da cidade universitária onde os eleitores, usando máscaras e procurando respeitar as instruções de saúde, aguardam a vez de votar, observou um jornalista da AFP.

Para esta eleição, cerca de 247.000 eleitores se registraram para votar antecipadamente, em comparação com pouco mais de 56.000 eleitores nas últimas eleições legislativas de 2019, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Interior.

Diante do aumento do número de casos Covid-19, e da pressão crescente sobre os hospitais do país, o governo português impôs um novo bloqueio, que começou sexta-feira.

Com 10.947 casos novos e 166 óbitos em 24 horas, segundo o último balanço de sábado, Portugal, com pouco mais de 10 milhões de habitantes, superou os recordes anteriores.

Sete candidatos concorreram a esta eleição. As pesquisas preveem a reeleição do presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa desde o primeiro turno.

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Em Portugal, o Presidente da República é eleito por sufrágio universal por um período renovável de cinco anos, mas não tem poder executivo, mas sim como árbitro em tempos de crise.


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