BRUXELAS, 30 DEZ (ANSA) – A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou nesta terça-feira (30), após reunião com líderes europeus, que uma possível adesão da Ucrânia ao bloco é benéfica para ambos.
“A prosperidade de um Estado ucraniano livre reside em sua adesão à UE, [sendo também] uma garantia fundamental de segurança, pois ela beneficia não só os países que aderem ao bloco, beneficia toda a Europa”, escreveu Von der Leyen no X depois de ter tido “uma conversa produtiva com líderes europeus sobre o nosso apoio à Ucrânia, à sua segurança e à reconstrução do país”.
Para o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, anfitrião do encontro, “a paz [no leste europeu] está no horizonte”.
“Não há dúvidas que alguns acontecimentos trazem esperança para o fim desta guerra, e muito rapidamente”, falou Tusk, deixando claro tratar-se apenas de “esperança” e não de uma “certeza”.
Ainda na reunião, o chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, informou que as negociações de paz para a guerra na Ucrânia entre europeus e canadenses “está avançando”.
“Transparência e honestidade são agora exigências de todos, inclusive da Rússia”, enfatizou o alemão.
Na segunda-feira (29), o Conselho de Ministros da Itália aprovou um decreto que prevê a extensão do auxílio militar à Kiev. Apesar de o partido Liga se posicionar de modo contrário à 11ª assistência, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou que continuará apoiando o país governado por Volodymyr Zelensky pelo tempo que for necessário.
Em fevereiro de 2026, a guerra no leste europeu completará quatro anos da invasão militar russa em território ucraniano, eclodindo no atual conflito, que mesmo diante da pressão internacional para o seu encerramento, ainda enfrenta pontos críticos indefinidos, como a cessão de territórios, a gestão da central nuclear de Zaporizhzhia e o comprometimento de Kiev de não aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
(ANSA).