A chegada de Keisuke Honda ao Botafogo, no início de fevereiro, com direito a festa no aeroporto e na apresentação no Estádio Nilton Santos deixou milhares de botafoguenses eufóricos Brasil afora. A pandemia do COVID-19, no entanto, forçou a paralisação do futebol e adiou o reencontro do ídolo com os torcedores. A impressão deixada pelo japonês na estreia foi de que ainda poderia agregar muito à equipe dentro e fora de campo. Neste domingo, após três meses, será retomada, enfim, a “Era Honda”, no Glorioso.

A aguardada estreia de Honda não foi da maneira imaginada. Após dois adiamentos, contra Flamengo e Paraná, o astro internacional entrou em campo no empate em Bangu em 1 a 1, no Nilton Santos, no dia 16 de março. Com um gol de pênalti, o camisa 4 mostrou que não deve demorar para assumir o status de protagonista na equipe de Paulo Autuori e de ídolo.

Nos três meses de paralisação, o japonês não passou em branco. Ainda em março, diante das dificuldades vividas pelo clube, abriu mão do próprio salário e buscou membros da diretoria para oferecer ajuda financeira. Nas redes sociais, mostrou-se voz ativa nas questões envolvendo o coronavírus, sem medo de se posicionar ou fazer críticas.

O retorno aos gramados também permitirá o técnico Autuori e aos torcedores medir até onde pode ir a influência positiva do japonês dentro do elenco. Em diversas ocasiões, ele foi elogiado pelos colegas de equipe e citado como uma referência a ser seguida, em especial, pelos mais jovens, sempre atentos às dicas do meia.

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Fora de campo, o Botafogo poderá dar continuidade aos planos de marketing previstos para explorar a imagem do jogador. A camisa com o nome dele em letras japonesas e um copo já haviam sido sucesso absoluto de vendas, antes da pandemia forçar o isolamento social.

Outro fruto a ser colhido pelo Glorioso com o sucesso de Honda é o aumento do número de sócios-torcedores. Quando o japonês foi contratado, o clube tinha 21 mil associados e o número saltou para mais de 32 mil.

Toda expectativa gerada terá nova chance de ser correspondida, a partir desse domingo, às 11h, no Nilton Santos. O Botafogo encara a Cabofriense, lutando por um lugar entre os semifinalistas da Taça Rio para continuar sonhando com o título estadual. Ajudar na vitória será a melhor maneira de Honda escrever mais um capítulo da história que se inicial com o Clube da Estrela Solitária.


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