Suspeito de matar Mirlene Gonçalves, de 41 anos, e o marido dela Robson Leandro Fioroto, de 43 anos, após uma discussão por som alto, Juliano Dyonas Pereira, de 29 anos, foi preso na última terça-feira (12), após se apresentar na delegacia de Birigui, em São Paulo, na companhia de um advogado. As informações são do UOL.

Advogado de Juliano, Cristiano Alexandre Souza afirmou que o seu cliente chegou em casa com o som do carro alto e estacionou o veículo em frente ao imóvel. As vítimas teriam se irritado com o barulho, invadido a casa dele e feito ameaças de morte.

“O Juliano tentou se defender porque o Robson disse que iria matá-lo e entrou no quintal da sua residência. Depois, o Robson saiu e retornou para a casa dele, momento em que o Juliano acreditou que ele iria pegar uma arma, por isso, ele pegou a carabina e fez os disparos. Tudo não passou de uma grande fatalidade”, disse Cristiano.

Em depoimento à Polícia Civil, o acusado apresentou a mesma versão do advogado. Segundo o delegado Eduardo Lima de Paula, responsável por investigar o caso, Juliano não se lembra exatamente da dinâmica dos fatos. “Ele afirma que não teve a intenção de matar a vítima, que estava se defendendo e está arrependido”, comentou.

A arma usada por Pereira foi entregue à polícia. De acordo com o suspeito, ele trocou um equipamento de som pelo armamento no ano passado, por isso, não possuía documentação dela. O acusado foi detido temporariamente por 30 dias e será levado para a cadeia de Penápolis, no interior de São Paulo.