Viviane Batidão celebra 25 anos de carreira e mira nacionalizar o tecnomelody

Cantora tem a missão de levar o ritmo para além das fronteiras do Pará

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Viviane Batidão é um dos destaques do Festival Psica Foto: Divulgação

Aos 25 anos de carreira, Viviane Batidão vive um dos momentos mais marcantes de sua trajetória. Ícone do tecnomelody e voz que há décadas embala a cultura amazônica mira transformar seu som em movimento nacional.

Em meio ao lançamento de seu primeiro álbum “É Sal” e à parceria com O Boticário como embaixadora do Norte, Vivi abre um novo capítulo — mais maduro, mais ousado e profundamente conectado às raízes que a tornaram referência no Pará.

“É Sal”, seu primeiro álbum de estúdio, é descrito pela própria cantora como uma síntese de maturidade artística e conexão com suas origens. “É um disco que fala de cura, de acolhimento e de coragem”, afirma a cantora, que chamou o trabalho de “um marco na nacionalização da cultura amazônica”. O álbum coloca em evidência a fusão entre pop amazônico, tecnomelody e narrativas afetivas que traduzem a potência cultural do Norte.

A nova fase também tem sido impulsionada por colaborações estratégicas, como o recém-lançado feat com Anitta, apresentado pela cantora como um passo importante para aproximar o tecnomelody do mainstream nacional.

“Esse feat com a Anitta já chega com uma trajetória linda. A gente cantou “Só pra Tu” no primeiro Global Citizen Festival da América Latina, e isso, pra mim, simboliza exatamente onde o tecnomelody merece estar: nos grandes palcos, sendo visto e celebrado. E essa faixa também foi produzida pelo meu amigo e maestro Rodrigo Camarão, que me acompanha há muitos anos e é um parceiro essencial da minha caminhada. O Rodrigo me conhece, e ajudou a produzir essa música com muito cuidado pra que ela tivesse a essência do Norte, mas dialogasse com o pop de forma natural”, comenta.

No centro desse movimento está também a parceria com O Boticário, marca da qual Viviane se tornou embaixadora e patrocinadora do Psica – considerado um dos eventos mais importantes da cena independente brasileira e que Vivi Batidão tem enorme reconhecimento. A relação nasce do compromisso da marca com a valorização cultural amazônica e do reconhecimento da artista como um símbolo dessa identidade.

“Esse apoio é muito importante porque dá visibilidade e estrutura. Quando uma marca nacional coloca o Norte como protagonista, ela ajuda a romper estereótipos e criar novas narrativas. Isso faz com que mais artistas sejam vistos, que mais histórias sejam contadas e que as pessoas comecem a entender a riqueza da nossa cultura”, comenta Vivi.

Com um repertório renovado, uma sonoridade que conecta tradição e a força simbólica de celebrar 25 anos de carreira, Viviane Batidão consolida-se como uma das artistas mais emblemáticas de sua geração. “Quero mostrar ao público que o tecnomelody é grande, plural e digno de ocupar o mundo”, finaliza a cantora.