Viviane Araújo vive uma gravidez tardia e toma remédios com hormônios para segurar a gestação. Em entrevista podcast “Grão de gente”, ela explicou que expôs o método de doação de óvulos ao qual se submeteu para combater o preconceito em torno da alternativa.

“Eu fiz questão de expor, de falar, porque tem mulheres que não aceitam. O marido não aceita, a família… Às vezes, por questões religiosas… Comecei a ouvir algumas coisas e é bem assustador. A ovodoação é um caminho que nós temos”, desabafou.

“Eu estou com 47 anos. Quando eu fiz a inseminação, eu estava com 46. Pela minha idade e pelo meu histórico, por ter tomado muito hormônio, eu já não ovulava mais, estava numa pré-menopausa… Tudo isso tornava difícil eu engravidar normalmente. Aí a gente procurou uma clínica de reprodução humana no Rio de Janeiro. A gente teve o primeiro encontro ainda na pandemia, em 2020. A gente conversou, o médico explicou o processo da mulher, quando começa a ovular. E quando ela está bem madura, o óvulo já não é tão saudável depois de uma certa idade. E com o homem é totalmente o contrário. Com 60, 70 anos ele pode fazer filho (risos). E aí ele (o médico) falou da ovodoação. É uma esperança para nós mulheres que passamos por todo esse problema. Eu falei: ‘Doutor, eu não tenho problema nenhum se meu óvulo tiver que ser doado’, explicou.