A atriz Viviane Araújo, 50 anos, abriu o coração e contou por que motivo decidiu ser mãe somente aos 47 anos. Rainha de Bateria mais longeva do carnaval carioca, Vivi desfila à frente dos ritmistas da Acadêmicos do Salgueiro, escola de samba da Tijuca, bairro da zona norte da capital fluminense, desde 2008.
Em entrevista no podcast “Pod Isso, Karen?”, que foi ao ar pelo YouTube na última sexta-feria, 26, a famosa expôs a razão para a maternidade considerada por muitos como tardia, revelando não ter sido somente em função da agenda de trabalho.
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“Agora, Vivi, vamos falar um pouco da maternidade, que também veio depois dos 40. Era um sonho realmente formar uma família? Porque, às vezes, a pessoa casa, mas não tem vontade de ter um filho”, perguntou a apresentadora Karen Lopes, musa da Grande Rio, agremiação de Duque de Caxias, na Região Metropolitana do Rio, e Rainha de Bateria da Unidos do Jacarezinho, escola de samba da zona norte da capital.
“Sempre foi. Sempre tive o sonho de casar, de ter uma família, ter filho. Só que a minha vida foi tomando outros rumos. E esse sonho, não que ele não deixou de existir, só que ele ficou guardado. Então, eu falei, vou viver a minha vida que está acontecendo. E também eram pessoas que estavam comigo na minha época que eu não sentia, de fato, essa vontade. Não tive esse desejo com as pessoas que passaram pela minha. Entendeu? Que não era para ser mesmo”, começou ela.
A atriz é mãe do pequeno Joaquim, hoje com três aninhos, fruto do casamento com Guilherme Militão.
“Tudo tem a hora certa de acontecer. Hoje, realmente, agradeço a Deus por tudo na minha vida. Tudo tem propósito, tudo acontece certo por Ele na hora certa. Ele quem manda em tudo e acontece. Hoje, realmente eu tenho essa certeza que não era para ser, mas meu sonho estava ali e quando eu conheci a pessoa certa, eu realizei esse sonho. E o Joaquim veio da forma mais linda e precisa”, avaliou ela.
Ainda durante o bate-papo, Viviane falou sobre como aconteceu a gestação, que foi por ovodoação e fertilização in vitro. Ela ainda contou por que tornou o fato público.
“Eu não podia guardar isto para mim. Muitas mulheres não querem contar e está tudo bem. Eu, como tenho essa voz, eu precisava falar, precisava abrir para poder ajudar outras mulheres. É muito difícil ter esse sonho, tenta e não consegue. Meu filho é de um óvulo doado com sêmen do meu marido e colocado dentro do meu útero”, detalhou ela.