O músico João Barone, da banda Paralamas do Sucesso, foi o convidado da live de ISTOÉ, nesta sexta-feira (21). O baterista fez uma imersão no passado do trio (Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone), falou sobre o atual momento e os projetos de futuro.

A expectativa do músico é dar continuidade dar continuidade à turnê “Clássicos”, que aconteceria ano passado, mas teve que ser adiada por causa da pandemia do Coronavírus.

“Estou doido para voltar a fazer o que mais gosto que é tocar”, disse.

Uma das principais bandas brasileiras de rock, Os Paralamas do Sucesso começaram a carreira em 1982, no Rio de Janeiro, e é ainda lembrada como uma banda brasiliense, muito em função das histórias pessoais de Herbert e Bi que moravam na capital federal, nos anos 1980.

“Os Paralamas não nasceram em Brasília, mas no Rio de Janeiro”, diz.

Desde o surgimento da banda, há 49 anos, o grupo emplacou grandes sucessos como Aonde quer que eu Vá, Meu Erro, Alagados, Cuide Bem do Seu Amor, Saber Amar, Uma Brasileira, entre outros.

“O álbum Selvagem carimbou nossa sobrevivência”, avalia Barone.

Além do cenário musical, Barone fez uma análise do cenário político do país – “A gente está vivendo um acidente de percurso na política”.

João também falou sobre o novo documentário sobre o grupo, que acaba de estrear na Netflix, “Os Quatro Paralamas”, filme de Roberto Berliner e Paschoal Samora, que conta os bastidores e as curiosidades da amizade de quatro décadas entre o trio e o empresário José Fortes, que está com o grupo desde 1983. O baterista elogiou ainda o uso das plataformas digitais para divulgação de conteúdo.

“Estamos vivendo o melhor momento para música com o streaming”, concluiu.