Em sua estreia na B3, a Bolsa paulista, os papéis ordinários da joalheria Vivara chegaram a subir 3% no dia, mas depois perderam a força e fecharam com uma alta discreta, de 0,46%, cotados a R$ 24,11.
“A ação da Vivara saiu a R$ 24, com uma demanda muito elevada. E no primeiro pregão ocorreu um movimento típico de investidores pessoa física”, disse Luiz Roberto Monteiro, operador de mesa da corretora Renascença, lembrando que esses investidores costumam ficar pouco tempo com as ações. Depois de o papel atingir a máxima de R$ 24,84, começou o movimento de venda.
A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Vivara ajudou a aproximar o investidor de varejo da bolsa brasileira, afirmou nesta quinta-feira, 10, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, durante a cerimônia da estreia da ação da rede de joalherias.
O executivo frisou que o cenário de baixas taxas de juros no Brasil tiram o investidor pessoa física da “zona de conforto”, com a busca de rentabilidade em ativos de mais risco.
Finkelsztain disse ainda que o número de investidores pessoa física na Bolsa já atingiu 1,4 milhão – um forte crescimento em um ano, mas ainda baixo perto do potencial do Brasil.
Em uma ação inédita, funcionários da Vivara assistiram à estreia da companhia da Bolsa, diretamente da sede da rede de joalheria no Morumbi. A imagem dos funcionários, em festa, também foi transmitida na B3. Eles acompanharam o toque de sino pela companhia, que marcou o início da negociação na Bolsa.
Presidente e acionista da Vivara, Marcio Kaufman disse que a empresa é sólida e focada em resultados. O IPO movimentou R$ 2,3 bilhões. A empresa tem 2,3 mil unidades em várias regiões do País.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.