A policial civil Pâmella Suellen Silva, viúva do tesoureiro do PT assassinado por um policial bolsonarista durante a própria festa de aniversário em Foz do Iguaçu (PR), não gostou da ligação feita pelo presidente Jair Bolsonaro para irmãos da vítimas e viu o ato como uma tentativa de uso político do caso. As informações são do jornal O Globo.


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Nesta terça-feira (12), o deputado Otoni de Paula foi a dois irmãos de Marcelo Arruda, e realizou uma chamada de vídeo com Bolsonaro. A viúva do petista assassinado diz que não foi convidada para a conversa e que o presidente não prestou solidariedade a ela.

“Acredito que Bolsonaro está preocupado com a repercussão política, porque, tanto no vídeo que fez no cercadinho como no que conversa com os irmãos do Marcelo, Bolsonaro diz que estão tentando colocar a culpa nele”, disse Pâmela.

“Ele os procurou porque esses dois irmãos são apoiadores do Bolsonaro, das ideias de direita. Sempre havia essa debates entre eles, mas eles se respeitavam e cada um seguia sua vida”, completou.

Pâmella ainda disse que os irmãos chamados por Bolsonaro sequer estavam na festa que ocasionou o crime, cometido pelo policial Jorge Guaranho, apoiador extremista do atual presidente brasileiro.

“Eles não estavam na festa. Um irmão dele é evangélico e o que alugou a associação iria, a esposa dele estava lá, mas ele teve que viajar de emergência e não foi”, afirmou.