Júlia Lotufo, viúva do miliciano Adriano da Nóbrega, morto no ano passado na Bahia, afirmou em sua delação premiada, negociada junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro, que Frederic Wassef, advogado da família Bolsonaro, fez contato com ela diversas vezes antes e depois da morte de seu marido.

De acordo com Júlia, o advogado insistiu que ela adotasse a teoria de que Adriano havia sido assassinado pela polícia do Rio de Janeiro a mando de políticos interessados em colocar a culpa no presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ano passado, em entrevista ao O GLOBO, Frederic já falava sobre a tal versão. Na ocasião, ele também disse que, assim como aconteceu na morte de Adriano, Queiroz poderia “ser morto na cadeia para incriminar Bolsonaro”.

O advogado não respondeu aos contatos do jornalista Guilherme Amado para confirmar a veracidade do depoimento de Júlia.