CARACAS, 29 JUL (ANSA) – O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, como vencedor das eleições realizadas no último domingo (28).   

De acordo com o órgão, o líder chavista recebeu 51,2% das preferências, enquanto seu opositor, o ex-embaixador Edmundo González Urrutia, ficou com 44,2% dos votos.   

O atual mandatário venezuelano compareceu pessoalmente à sede da CNE para a proclamação oficial.   

Ao mesmo tempo, os governos de nove países latino-americanos (Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai) expressaram “profunda preocupação” com a forma que as eleições em Caracas foram conduzidas.   

“Nossos governos vão solicitar uma reunião urgente do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para emitir uma resolução que preserve a vontade popular”, informaram as chancelarias das nações em uma nota conjunta.   

Já França, Espanha e União Europeia pediram “transparência total” no processo em território venezuelano.   

“A coalizão internacional de direita liderada pelos Estados Unidos busca dar um novo golpe institucional de caráter fascista e contrarrevolucionário na Venezuela. Já conhecemos este filme, chama-se Guaidó 2.0.”, disse Maduro.   

Após ter sua vitória proclamada oficialmente, o mandatário também revelou em uma coletiva de imprensa no CNE que as autoridades frustraram uma tentativa de assassinato contra ele.   

“Queriam me metralhar. Sabemos disso porque há presos e eles confessaram”, afirmou o mandatário. (ANSA).