A janela de transferências do meio ano já tem se mostrado intensa para o Corinthians, mesmo antes de abrir. O cenário aponta possibilidade tanto de chegadas, quanto de perdas de atletas.


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Em meio a isso, o técnico Vítor Pereira evitou projetar o Timão com possíveis chegadas e saídas, mas aproveitou para exaltar a qualidade dos atletas mais jovens da equipe.

No empate sem gols contra o Santos, neste sábado (25), pelo Campeonato Brasileiro a equipe alvinegra iniciou com sete atletas revelados nas categorias de base, sendo que alguns vêm ganho papel importante no elenco profissional, casos do zagueiro Raul Gustavo, o meia Du Queiroz, e os atacantes Adson e Gustavo Mantuan.

– As conversas que tenho eu dou a minha opinião. Sempre, no futebol ou em qualquer coisa, não sou dono do clube, dou apenas minha opinião técnica. Os jovens estão ajudando o clube e crescendo em evolução, eles sentem o clube porque cresceram para servir o clube. Agora, o futebol é também um espaço que está sempre aberto, nunca temos um elenco definido. Abrem as janelas do mercado e as coisas vão acontecendo, não tenho bola de cristal para saber se o João Victor sai, não sei se tem algum clube que pague o valor dele ou não, mas eu estou muito satisfeito com os jovens.

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Análise empate contra o Santos

O pacote não contempla empates nem derrotas. Agora, naturalmente não há dúvida nenhuma que estamos curtos. No sentido de que temos lesões importantes. Temos um jogo com o Boca daqui a três dias e tivemos que fazer uma gestão, mesmo fazendo a gestão voltamos a ter um problema, agora com o Du Queiroz. Queríamos os três pontos, queríamos a vitória. Uma primeira parte um pouco atípica de muita correria e muita transição porque não conseguimos ficar com a bola, marcar o ritmo de jogo pq naturalmente com tanta juventude. Normalmente, a juventude tem esse ímpeto de acelerar o jogo e nós tivemos que acalmar um pouco e penso que na segunda parte que criamos duas ou três situações de gol podíamos ter levado a vitória.

Críticas à arbitragem

Agora, eu sinceramente. Acho que vai ser a primeira vez que eu vou falar da arbitragem, pois a arbitragem de hoje me fez lembrar da arbitragem de antigamente, aquelas arbitragens antigas. Hoje, as diretrizes atuais é para ver um jogo corrido, evitar parar o jogo para que os adeptos encham e venham ao estádio para ver um espetáculo. E, o jogo, para aqueles que estão em casa tenham a oportunidade de ver um espetáculo. Enfim, deveriam promover o futebol. Hoje, infelizmente, assisti uma arbitragem que antigamente acontecia muito, o jogo sempre parado. Toda vez que queríamos sair rápido o jogo parava. Então, essa segunda parte foi uma coisa absurda. Até acho que o Santos teve mais controle de jogo que nós, pois foi um jogo que aceleramos muito por causa das mexidas que fomos obrigados a fazer. A segunda parte parece que não nos deixavam jogar. O que me entristece é a prepotência e a vaidade, ao invés de se preocupar com o aspecto técnico e dar andamento para o jogo, que 40 mil pessoas vieram ao estádio para ver. Lamento muito e, no contexto, consegui só um ponto.

Gestão do elenco

Naturalmente que quando tem que se moldar jogando com muitos jovens ao mesmo tempo, o jogo se torna mais impetuoso, menos controlado e menos circulado. Nós sabemos que corremos esse risco. Se não fizermos a gestão desses jogadores, O Fagner fez um jogo completo e já não jogava há muito tempo. O João Victor já vinha numa pausa muito grande e levou outra pancada no pé. Ele sentiu e tivemos que resguardar no sentido de olhar para o pós jogo. No meio, Maycon está de fora e Renato está lesionado também. O Du sentiu hoje, pensamos em utilizar 45 minutos o Du, e 45 minutos o Giuliano. Cantillo tá fora por suspensão, na frente não tínhamos o Roger. Hoje, tentamos o Felipe, o Júnior Moraes vem de uma pausa e eu não senti ele apto para jogar os 90 minutos de jogo. Portanto, eu não posso dizer mais nada. Tenho que olhar para a realidade e a realidade nesse momento.

Robert Renan

O Robert fez um belíssimo jogo contra dois atacantes que são perigosos, eles tem dois bons atacantes. Eu acho que ele foi impecável, não me lembro de uma ação errada. Fez um jogo de personalidade, competente, simples e com critério, gostei muito. O Felipe, neste jogo corrido, pressionou e fez um trabalho defensivo importante que precisávamos.