Após a aprovação do relatório da reforma da Previdência por 36 votos a 13 na Comissão Especial, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), avaliou que a vitória no colegiado não foi apenas do governo, mas do País. “Embora não haja uma base formal do governo, esperamos que a votação se repita no plenário da Casa”, afirmou.

Ele admitiu, porém, não ter conseguido chegar a um acordo para viabilizar uma transição mais suave para os policiais que servem a União. Por isso, os parlamentares governistas não quiseram arriscar incluir o tema na votação desta quinta-feira.

“Não conseguimos o acordo agora, mas novos acordos poderão ser construídos para a votação no plenário. Vamos continuar perseguindo acordo para a transição dos policiais federais. Vai haver uma nova rodada de diálogos para tentarmos atender ao pedido do presidente Jair Bolsonaro sobre os policiais”, afirmou.

Já o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), disse duvidar que o governo consiga a mesma proporção de votos no plenário da Casa. “O governo precisou manobrar e trocar membros para ter resultado artificial, mas não será possível trocar parlamentares no plenário”, avaliou.

Molon disse ainda que a oposição tentará aprovar nesta quinta destaques que garantam regras melhores para professores e profissionais da segurança pública.