A primeira vítima que denunciou o estudante de medicina investigado por comandar um esquema de pirâmide em Jequié, no sudoeste da Bahia, quebrou o silêncio e falou com o portal G1 nesta segunda-feira (6).

Henrique Sepulveda é suspeito de causar prejuízos de mais de R$ 7 milhões a ao menos 150 pessoas. O homem que denunciou o esquema pediu para que a reportagem não colocasse o nome dele, por meio de represálias. No entanto, ele contou como funcionava o esquema.

Além do golpe das aplicações, ele afirmou que o golpista alienou, junto a uma empresa financeira, o carro dele, um veículo de luxo no valor de R$ 140 mil. A vítima disse também que o suspeito fez proposta considerada “tentadora”.

A proposta era de 2% fixo ao mês, após ele rejeitar a participação no esquema, no início de março deste ano. “Ele ostentava uma vida de luxo, carros e festas. Meus amigos tinham montantes grandes com ele também, então decidi colocar R$ 550 mil”, afirmou.

A reportagem não conseguiu falar com a defesa de Henrique. No entanto, já se sabe que ele já prestou depoimento à polícia. Ele deve ser ouvido novamente nesta semana.