Virginia traída? Fim do casamento de Iza? No centro do caos, sempre um jogador

Coluna: Matheus Baldi

Mineiro, Matheus Baldi é jornalista e apresentador, com passagens por UOL, SBT, Record e Band. Com mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais, já ultrapassou os 2 bilhões de visualizações em seus vídeos na internet. Diariamente, Matheus compartilha sua visão apurada e informações exclusivas sobre os bastidores do show business.

Virginia traída? Fim do casamento de Iza? No centro do caos, sempre um jogador

A cultura da infidelidade no futebol e o peso emocional imposto às mulheres que vivem sob os holofotes

Virginia traída? Fim do casamento de Iza? No centro do caos, sempre um jogador
Virginia traída? Fim do casamento de Iza? No centro do caos, sempre um jogador Foto: Reprodução/montagem Instagram

As manchetes das últimas horas parecem repetir um roteiro já conhecido: uma famosa bem-sucedida e a decepção amorosa com um jogador de futebol. Virginia Fonseca, que nos últimos dias estava hospedada na casa de Vinicius Jr. em Madrid, vê agora o nome do atacante ligado a conversas íntimas com outra modelo, Day Magalhães. Já Iza enfrenta, mais uma vez, rumores sobre o fim do casamento com Yuri Lima, que apagou fotos do casal em meio a memórias ainda recentes de uma traição exposta quando a cantora estava grávida.

O que une esses enredos não é apenas a fama ou o brilho dos holofotes, mas o peso de um imaginário social: o de que jogadores de futebol carregam uma espécie de licença tácita para viver fora das regras da fidelidade. Ou pelo menos, na cabeça deles, eles parecem normalizar isso. Como se o ser infiel fosse uma identidade naturalizada, quase celebrada. Faz gol dentro de campo, mas tropeça quando o assunto é compromisso.

Mas, no centro da narrativa, estão Virginia, que construiu um império no universo digital e nos negócios, e Iza, uma artista grandiosa e dona de uma das vozes mais potentes do país. Duas mulheres que são muito mais do que coadjuvantes e que precisam enfrentar algo contra o qual nenhuma carreira oferece imunidade: a dor íntima da desconfiança.

E como dói desconfiar. Liga sem motivo, mexe no celular, abre rede social, fecha de novo, volta, procura sinais. O coração dispara, a respiração falha, a mente cria possibilidades de coisas que ainda não aconteceram. Relembra conversas, ensaia perguntas, vigia curtidas, analisa seguidores. Cada gesto se torna suspeito, cada silêncio é um abismo. No fim, não é o outro que ocupa o centro da cena, é a própria dor. Dor repetida, insistente, cansativa.

É preciso refletir sobre o quanto a cultura em que estamos mergulhados ainda alimenta a ideia de que a infidelidade é quase um clichê no universo esportivo e, por consequência, um drama reincidente na vida de tantas mulheres que se relacionam com atletas. No imaginário coletivo, persiste a imagem cruel de que, ao se envolver com um jogador, a mulher estaria automaticamente aceitando o rótulo de traída.

Na minha opinião, o famoso dilema que fica não é nosso. É deles. Até quando vale repetir padrões que esvaziam o afeto e transformam o futuro em um campo vazio, cheio de vitórias públicas, mas tantas derrotas íntimas?

Porque, no fim, vencer não é sobre levantar troféus, mas sobre preservar vínculos e valorizar quem teve a ousadia de lhe oferecer amor.