A advogada e professora Mariana Maduro, de 33 anos, foi gravada praticando a ioga com uma amiga na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Nas imagens feitas por dois homens, um deles faz gestos de cunho sexual enquanto filma com o celular.

O vídeo foi compartilhado nas redes sociais de um homem identificado com Ricardo Roriz, que tem mais de 300 mil seguidores. Ao G1, a advogada afirmou que ficou muito abalada psicologicamente ao saber que o vídeo estava circulando pela internet com comentários obscenos.

De acordo com Mariana, ela fez prints, recolheu provas e registrou o caso na 12ª DP (Copacabana) por perturbação da tranquilidade. “Uma pessoa não pode me expor dessa forma. Eu compartilhei com minha amiga e ela também ficou assustada”, disse. Ela afirmou ainda que irá entrar com processo contra os dois homens na esfera cível e criminal.

Segundo a delegada Valéria Aragão, que acompanha o caso, os dois responsáveis pelas gravações já foram identificados e intimados para prestar depoimento na delegacia. Ao G1, Ricardo Roriz informou que apagou as publicações após as reclamações da advogada, mas não quis comentar o caso.

“Eu virei um filme pornô, do dia para a noite. Isso é muito bizarro. Eu não sou isso. Sou professora, sou advogada. Trabalho 20 horas por dia às vezes. Eu trabalho muito, estudo muito. Faço um monte de conteúdo gratuito para os meus alunos. E eu virei um filme pornô para as pessoas usarem quando elas quiserem”, disse Mariana.

Na entrevista ao G1, a advogada afirmou que começou a fazer ioga porque estava com depressão por conta da quarentena. No entanto, após ver os vídeos, ela afirmou que não vai mais praticar ioga. “Meu Deus do céu. Quantas vezes o meu corpo já não foi usado para essa coisa nojenta? Eu me sinto suja”, desabafou.