ROMA, 04 MAI (ANSA) – Após três anos de queda, as trocas comerciais entre Brasil e Itália voltaram a crescer em 2017, chegando a 7,5 bilhões de euros, alta de 7% em relação a 2016.   

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Econômico italiano, o resultado foi puxado pelo crescimento na exportação para o Brasil de vinhos (+62,9%), que totalizou 26,2 milhões de euros, e de azeites de oliva (+16,5%), com 18,8 milhões de euros.   

O Brasil é o principal mercado para as exportações da Itália na América Latina, totalizando US$ 3,96 bilhões. De acordo com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro, o país importou sobretudo reatores nucleares, caldeiras e aparelhos mecânicos (US$ 1,17 bilhão), produtos farmacêuticos (US$ 345,6 milhões), máquinas elétricas e aparelhos de som e imagem (US$ 279,2 milhões) e veículos terrestres (US$ 235 milhões).   

Por outro lado, o Brasil vendeu US$ 3,56 bilhões em mercadorias para a nação europeia em 2017. Entre os itens mais exportados estão pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas (US$ 588,5 milhões), café, chá e especiarias (US$ 496,5 milhões), peles (US$ 342,4 milhões) e ferro e aço (US$ 334,7 milhões).   

O saldo positivo da Itália nas trocas comerciais com o Brasil no ano passado foi de US$ 400 milhões. (ANSA)

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias