Dois homens que estavam internados no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), no Rio de Janeiro, morreram na madrugada desta quarta-feira, 25, menos de um dia após serem baleados durante operação conjunta das polícias na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte da capital. Com isso, o total de mortos na ação chegou a 25. Trata-se da segunda operação mais letal da história do Estado.

Além dos 25 mortos – incluindo uma mulher, Gabrielle Ferreira da Cunha, que foi atingida numa favela próxima no início da manhã de terça -, outras quatro pessoas permanecem internadas por causa de ferimentos a bala. De acordo com a direção do HEGV, duas estão em estado grave, e outras duas com quadro de saúde considerado estável.

O hospital informou que, das 28 pessoas encaminhadas à unidade durante a operação, 21 chegaram mortas – Gabrielle não foi levada para lá após ser atingida. Um dos atendidos já foi transferido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

Com as mortes confirmadas na madrugada desta quarta-feira, a operação no Complexo da Penha se tornou a segunda mais letal da história do Rio, atrás apenas da chacina do Jacarezinho, no ano passado, que deixou 28 vítimas. Em 1998, 23 pessoas morreram durante operação na Vila Operária.