A antiga sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre (RS), foi implodida neste domingo (6). Em julho de 2021, o prédio foi atingido por um incêndio e a estrutura ficou comprometida. Dois bombeiros morreram durante o combate das chamas.

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“O prédio foi implodido em uma megaoperação concluída com êxito. É mais uma importante etapa após o trágico incêndio que atingiu a estrutura na noite de 14 de julho. Manhã emocionante pelas lembranças de todos que, assim como eu, trabalharam neste prédio e tinham uma parte da sua história ali”, disse o delegado Ranolfo Vieira Júnior.

Para a implosão, imóveis em um raio de 300 metros a partir do prédio da SSP foram desocupados. As vias próximas ao local também foram interditadas para garantir a segurança da operação. A queda da estrutura colapsada ocorreu conforme o plano elaborado pelo responsável técnico do serviço, o engenheiro de minas Manoel Jorge Diniz Dias.

A Secretaria de Obras e Habitação do Estado (SOP) foi responsável pela elaboração do parecer técnico que indicou a implosão como o método mais adequado e seguro. Coube também ao Departamento de Obras Públicas da SOP a fiscalização dos serviços.

As explosões ocorreram do primeiro para o quarto andar, com um intervalo de meio segundo entre um e outro. Em cada andar, a sequência foi a mesma. Começou pelos pilares centrais da edificação, de forma que parte já colapsada da estrutura deu início ao movimento de queda.

Limpeza do terreno deve ser concluída em até 30 dias

Após a implosão, equipes da Demolidora, empresa contratada para execução da implosão, da Defesa Civil Estadual e da SOP vistoriaram imóveis em um raio de 50 metros, considerado área de alto risco, para certificar a inexistência de danos. O perímetro isolado foi liberado ainda pela manhã.

A partir desta segunda-feira (7), começa o processo de remoção das 20 mil toneladas de entulhos que restaram no terreno. A remoção dos escombros e o descarte adequado faz parte das obrigações do contrato assinado pela FBI com o Estado, no valor de R$ 3,15 milhões.

Conforme o governo do Rio Grande do Sul, essa foi a primeira implosão de um imóvel público em Porto Alegre e também a primeira operação do tipo desde a demolição do edifício das Lojas Renner, destruído por um incêndio, em 1976.