O prefeito de Mariupol disse na quarta-feira, dia 4, que fortes combates estavam em andamento na siderúrgica Azovstal, o último bolsão de resistência ucraniana na cidade portuária.

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A TV estatal russa mostrou imagens de fumaça subindo sobre Azovstal, soldados nas ruas de Mariupol em uma área industrial e artilharia sendo disparada na região de Donetsk – imagens que não podem ser verificadas de forma independente pela Associated Press.

Comandantes ucranianos disseram que forças russas apoiadas por tanques começaram a atacar a planta, que inclui um labirinto de túneis e bunkers espalhados por 11 quilômetros quadrados.

Não ficou claro quantos combatentes ucranianos estavam escondidos, mas as autoridades russas disseram que o número é de cerca de 2.000 nas últimas semanas, e 500 foram feridos.

Algumas centenas de civis permaneceram na usina, afirmou a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk.

Obter uma imagem completa da batalha que se desenrola no leste tem sido difícil porque ataques aéreos e barragens de artilharia tornaram extremamente perigoso para os repórteres se movimentarem. Tanto a Ucrânia quanto os rebeldes apoiados por Moscou que lutam no leste também introduziram restrições rígidas aos relatórios da zona de combate.