O empresário Henrique Chagas, de 27 anos, que morreu após ser submetido a um peeling de fenol em 3 de junho, teve o procedimento gravado por seu namorado, Marcelo Camargo.

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Os registros, cedidos por Marcelo ao “g1”, mostram Henrique tendo o rosto cortado por uma funcionária. De acordo com o rapaz, Natalia Becker, proprietária da clínica responsável pelo procedimento, posteriormente aplicou um anestésico tópico no rosto de Henrique e fez ainda mais cortes.

“Ela ia rabiscando, ferindo mesmo. Ficou o rosto inteiro bem ferido, bem machucado”, contou o administrador de empresas, ao “g1”. Henrique pagou R$ 5 mil pelo tratamento.

Marcelo ainda relatou que ele e o namorado acreditavam que os cortes seriam normais, pois haviam sido tranquilizados por Natalia. Após o procedimento, no entanto, o empresário teria se queixado de dores e ardência intensas.

Após a morte de Henrique, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) pediu a regulamentação e fiscalização do procedimento estético. O órgão destacou que, dependendo da concentração e utilização, o fenol pode ser extremamente tóxico e fatal. Por conta disso, essa substância – e outras como preenchedores – devem ser manuseadas exclusivamente por médicos ou profissionais devidamente capacitados e regulamentados.

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