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Vídeo: Médico xinga técnica de enfermagem dentro de hospital no Rio

Da Redaçãoi Da Redação https://istoe.com.br/autor/da-redacao/

13/02/2020 - 12:14

Um médico foi flagrado xingando uma técnica de enfermagem no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, enquanto estava sendo atendido. No vídeo, postado nas redes sociais, o paciente José Gilberto Luna Sobrinho afirma que é médico e pede para que ele mesmo aplique a medicação dele. Em seguida, chama a funcionária de “incompetente”.

“Você é uma miserável, sua f…”, diz o médico em um trecho de vídeo. A funcionária e o segurança do hospital ficam sem reação.

Após o vídeo viralizar nas redes, José Gilberto, que é psiquiatra, publicou um pedido de desculpas por meio do Instagram.

Na gravação, o médico afirma que estava embriagado e que acabou se excedendo na fala. “Com certeza fui incorreto, acabei mencionando, referindo palavras que não são palavras adequadas a uma funcionária, que não conheço”, afirmou.

Em outro trecho do vídeo, Gilberto Luna comenta que “naquele momento” ele não era “médico”. “Não sou médico 24 horas. Nós temos nosso lado pessoal. Eu cometi um erro. Venho pedir desculpas a meus pacientes e a qualquer pessoa que esteja assistindo”.

“Termino aqui novamente pedindo desculpa àquela funcionária e a toda a classe da enfermagem. Se quiserem julgar, que julguem, mas antes disso, com um erro meu, conheçam, conheçam meu passado, minha história. Mando um abraço para todos, meus pacientes, meus funcionários, eles sim me conhecem”, completou.

https://www.instagram.com/tv/B8cmIPuHQCK/

Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ) informou que apurou os fatos, acolheu a vítima das agressões e que vai assegurar todas as providências jurídicas em apoio a funcionária.

O Coren também fará “um Ato de Desagravo Público à técnica de enfermagem humilhada, em repúdio à atitude do agressor” e vai cobrar “uma posição do Cremerj em relação à atitude do médico Gilberto Luna, que fere a ética da conduta profissional, uma vez que impõe seu título de médico para exigir privilégios e fazer ameaças usando desta condição como prerrogativa”.