Vampiros são reais! É o dizem as milhares de pessoas que se reúnem no festival “Whitby Goth Weekend”. O escritor irlandês Bram Stoker (1847-1912) se inspirou em fatos reais de Whitby, uma cidade portuária inglesa, para escrever seu romance Drácula.

Whitby é um local de peregrinação para fãs de terror. Stoker se inspirou nesse local para escrever seu livro, quando passou suas férias ali, na década de 1890. É lá que, em seu romance, o Conde Drácula chega ao mundo ocidental.

“Ele [Bram Stoker] também fez pesquisas na biblioteca de Whitby e foi lá que descobriu o nome Drácula. Então, ele mudou o nome de seu vampiro de Conde Vampiro, o que nunca teria funcionado, pois é muito melodramático, para Conde Drácula”, diz Catherine Wynne, Professora da Universidade de Hull.

Para nomear a primeira vítima inglesa de Drácula, Stoker usou o nome de uma lápide do cemitério da Igreja de Santa Maria.

Na vida real, um barco russo naufragou em uma tempestade, próximo à Igreja de Santa Maria, em 1885.

“O autor apenas trocou o nome do barco de Dimitri para Demeter. A única coisa viva que saiu do barco foi um cachorro preto. Um enorme cão de caça. Ou seja, esse enorme cão de caça é o Drácula”, afirma Catherine.

Stoker pegou a lenda local sobre Bhargest – o fantasma do cachorro preto – e habilmente a incorporou em sua história. 125 anos após a publicação de Bram Stoker, Drácula ainda tem milhões de fãs em todo o mundo.