Explosões de walkie-talkies utilizados pelo Hezbollah deixaram ao menos nove mortos e 300 feridos no Líbano durante a tarde desta quarta-feira, 18. O evento ocorreu apenas um dia depois de pagers utilizados pelo grupo extremista também serem destruídos remotamente.

Uma das explosões ocorreu em Beirute, durante o funeral de três pessoas e uma criança que morreram em decorrência da destruição de pagers no dia anterior, de acordo com jornalistas da “Associated Press” que estavam no local. Ainda, houve o relato de painéis solares sofrendo o mesmo problema em residências do país.

+ Explosões de ‘walkie-talkies’ do Hezbollah deixam ao menos nove mortos e 100 feridos

+ Vídeo: explosões de aparelhos pagers do Hezbollah deixam ao menos nove mortos e mais de 2,8 mil feridos

Confira vídeos:

Imagens de explosões vistas no Líbano (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Nas gravações, que circulam nas redes sociais, é possível ver um aparelho explodindo em um local que realizava assistência técnica de aparelhos eletrônicos. Ainda, o vídeo mostra um estrondo em meio a um evento que reunia várias pessoas. Posteriormente, um indivíduo cai no chão, possivelmente em decorrência da destruição dos equipamentos.

Vídeo: explosões de walkie-talkies do Hezbollah causam caos no Líbano; ao menos nove morreram e 300 ficaram feridosImagem de walkie-talkies destruídos no Líbano (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

O Hezbollah, seu padrinho político Irã e vários analistas de segurança acusam Israel pela explosão dos dispositivos, que não comentou o incidente.

“Objetos civis” não deveriam ser transformados em armas, condenou o chefe da ONU, António Guterres, em reação ao ataque mortal com ‘pagers’.

“É muito importante que haja um controle eficaz dos objetos civis para não transformá-lo em armas. Esta deveria ser uma regra para todos no mundo, que os governos deveriam ser capazes de aplicar”, disse Guterres à imprensa.

Vídeo: explosões de walkie-talkies do Hezbollah causam caos no Líbano; ao menos nove morreram e 300 ficaram feridosImagem de incêndios no Líbano causados pela explosão de walkie-talkies (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)