24/03/2022 - 16:24
Seja na questão física ou mental, o esporte olímpico evolui cada vez mais, principalmente quando se compara um período quase centenário. Foi o que o Comitê Olímpico Internacional fez ao divulgar um vídeo, nesta quinta-feira (24), da disputa da final dos 100m costas feminino nos Jogos de Amsterdã em 1928 e na mesma tela, com a mesma prova, só que em 2021 nos Jogos de Tóquio.
The women's 100m backstroke final 92 years apart. #tbt Amsterdam 1928 – Tokyo 2020@AUSOlympicTeam | @fina1908 pic.twitter.com/RnhlMXATbi
— The Olympic Games (@Olympics) March 24, 2022
Na edição de Amsterdã, a nadadora anfitriã Maria Philipsen Braun levou a medalha de ouro com 1min22s cravados, enquanto a australiana Kaylle McKeown fez 57s47 para subir no lugar mais alto do pódio em Tóquio 2020 e conquistar o recorde olímpico. A australiana é dona também do atual recorde mundial da prova com 57s45.
A diferença de quase 25 segundos entre as vencedoras mostra a distância e a evolução da natação feminina na mesma prova ao longo das edições. Para se ter uma ideia de comparação do feito de MCKeown, a atual recordista dos 100m costas no Brasil é Julia Karla Goes, do Sesi-SP, com 1min4,48s.