Seja na questão física ou mental, o esporte olímpico evolui cada vez mais, principalmente quando se compara um período quase centenário. Foi o que o Comitê Olímpico Internacional fez ao divulgar um vídeo, nesta quinta-feira (24), da disputa da final dos 100m costas feminino nos Jogos de Amsterdã em 1928 e na mesma tela, com a mesma prova, só que em 2021 nos Jogos de Tóquio.

Na edição de Amsterdã, a nadadora anfitriã Maria Philipsen Braun levou a medalha de ouro com 1min22s cravados, enquanto a australiana Kaylle McKeown fez 57s47 para subir no lugar mais alto do pódio em Tóquio 2020 e conquistar o recorde olímpico. A australiana é dona também do atual recorde mundial da prova com 57s45.

A diferença de quase 25 segundos entre as vencedoras mostra a distância e a evolução da natação feminina na mesma prova ao longo das edições. Para se ter uma ideia de comparação do feito de MCKeown, a atual recordista dos 100m costas no Brasil é Julia Karla Goes, do Sesi-SP, com 1min4,48s.

Reprodução InstagramJulia Karla Goes, promessa da natação brasileira (Crédito:Reprodução Instagram)