07/07/2022 - 16:36
Imagens mostram paraquedistas ucranianos defendendo as fronteiras da região de Donetsk enquanto a Rússia inicia seu avanço na região.
A medida ocorre depois que a Rússia capturou Lysychansk, consolidando seu domínio sobre a região vizinha de Luhansk, no leste da Ucrânia.
A filmagem mostra soldados ucranianos lutando contra tropas russas nas fronteiras da região de Donetsk. Eles podem ser vistos viajando em um veículo blindado, pilotando um drone e operando um tanque na zona rural.
O tanque pode ser visto abrindo fogo em posições inimigas invisíveis antes de aparentemente cobrir uma retirada para uma área arborizada quando a filmagem termina.
A filmagem foi obtida da 79ª Brigada de Assalto Aéreo das Forças Armadas Ucranianas, que está sediada na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, em tempos de paz.
A 79ª Brigada de Assalto Aéreo disse em comunicado na segunda-feira, 4 de julho: “Dias de combate na linha de frente: pára-quedistas Mykolaiv mantêm firmemente posições ucranianas e destroem invasores russos.
‘Soldados da 79ª Brigada de Assalto Aerotransportado Separada das Forças Especiais das Forças Armadas da Ucrânia continuam a defender as fronteiras da região ucraniana de Donetsk e destruir os ocupantes russos sob fogo constante do inimigo de vários sistemas de artilharia, incluindo o uso de munição de fósforo .
‘Eles também disseram: ‘Morte aos invasores russos! VAT [as Forças de Ataque Aéreo da Ucrânia] – Sempre em primeiro lugar! Glória à Ucrânia!’
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro no que o Kremlin está chamando de ‘operação militar especial’.
O Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Ucrânia informou que entre 24 de fevereiro e 4 de julho, a Rússia havia perdido cerca de 36.200 pessoas, 1.589 tanques, 3.754 veículos blindados de combate, 804 unidades de artilharia, 246 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, 105 sistemas de defesa aérea, 217 aviões de guerra. , 187 helicópteros, 658 drones, 144 mísseis de cruzeiro, 15 navios de guerra, 2.629 veículos automotores e tanques de combustível e 65 unidades de equipamentos especiais.
Os líderes de dezenas de países, bem como organizações e empresas internacionais estão se reunindo na Suíça para discutir um roteiro do ‘Plano Marshall’ para reconstruir a Ucrânia após o término da guerra.
A Rússia disse que capturou a cidade de Lysychansk, no leste da Ucrânia, no Sievierodonetsk Raion, na região de Luhansk Oblast. Isso também foi confirmado pelos militares da Ucrânia, que disseram ter retirado suas tropas da cidade após intensos combates para ‘preservar a vida dos defensores’.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse que as forças ucranianas retomariam a cidade ‘graças ao aumento do fornecimento de armas modernas’.
A queda de Lysychansk ocorre pouco mais de uma semana depois que a cidade vizinha de Sievierodonetsk caiu nas mãos dos russos.
Sloviansk, uma cidade do leste da Ucrânia na região de Donetsk Oblast, foi atingida por bombardeios no domingo, resultando na morte de pelo menos seis pessoas, com outras 20 feridas, de acordo com o prefeito da cidade, Vadim Lyakh.
O governador ucraniano de Luhansk, Serhiy Haidai, disse que as forças russas provavelmente mudarão seu foco para a região vizinha de Donetsk.
O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese visitou Kyiv, com a Austrália prometendo enviar mais de 100 milhões de dólares em nova ajuda à Ucrânia.
As autoridades turcas detiveram um cargueiro russo que transportava grãos supostamente roubados da Ucrânia. Diz-se que o navio contém mais de 7.000 toneladas de grãos que as autoridades russas disseram que seriam enviadas para países ‘amigos’.
A Ucrânia rejeitou as alegações russas de que suas forças atacaram áreas civis na cidade de Belgorod, na Rússia, matando três pessoas.
A mídia estatal russa afirmou que mais dois britânicos capturados por tropas russas na Ucrânia foram acusados de atividades mercenárias. Eles foram nomeados como Dylan Healy, um chef que se ofereceu como voluntário como trabalhador humanitário, e Andrew Hill, que foi mostrado pela Rússia em uniforme militar.
O anúncio ocorre depois que outros dois britânicos, Shaun Pinner e Aiden Aslin, foram condenados à morte no mês passado.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos interveio, exigindo que as sentenças não fossem executadas, mas isso foi rejeitado pela Rússia, dizendo que não estaria mais implementando as decisões do tribunal e que a decisão de executar os homens cabe aos pró-russos, chamada República Popular de Donetsk.
