As datas marcantes na vida de Fernando Botero, renomado pintor e escultor colombiano que morreu nesta sexta-feira (15) em Monte Carlo, aos 91 anos.

– 19 abril de 1932: nasce em Medellin, segunda maior cidade da Colômbia, quem seria considerado um dos artistas latino-americanos mais importantes do século XX

– 1948: publica desenhos na edição de domingo do jornal El Colombiano

– 1950: forma-se no ensino médio no liceu da Universidade de Antioquia

– 1951: realiza sua primeira exposição individual de desenhos em Bogotá

– 1952: viaja a Barcelona e depois Madri, onde se inscreve na Real Academia de Belas Artes de San Fernando

– 1953: viaja a Paris e depois Itália, onde é aceito na Academia de San Marco, em Florença

– 1955: retorna a Bogotá e se casa com Gloria Zea

– 1956: muda-se para o México; nasce seu primeiro filho, Fernando

– 1957: revela seu estilo com o quadro “Natureza morta com bandolim”; realiza sua primeira exposição individual nos Estados Unidos

– 1958: recebe primeiro prêmio do Salão de artistas colombianos por “La alcoba nupcial”; nasce sua filha Lina; é nomeado professor de pintura na Escola de Belas Artes de Bogotá

– 1960: nasce seu filho Juan Carlos; começa a morar em Nova York; se separa de sua primeira esposa

– 1961: Dorothy Miller, diretora do Museu de Arte Moderna de Nova York, adquire “Mona Lisa com 12 anos”, uma paródia sobre a obra Mona Lisa de Leonardo da Vinci

– 1964: casa-se pela segunda vez, com Cecilia Zambrano, de quem se divorciará em 1975

– 1969: realiza sua primeira exposição em Paris, na galeria Claude Bernard

– 1970: nasce, em Nova York, seu filho Pedro

– 1973: muda-se para Paris, onde faz suas primeiras esculturas

– 1974: morre Pedro em um acidente de carro na Espanha, do qual o artista sai gravemente ferido. Posteriormente, fará muitas obras em memória de seu filho

– 1976: dedica-se, principalmente, às esculturas, produzindo 25 obras em dois anos; casa-se com Sophia Vari, também pintora e escultora

– 1977: realiza sua primeira exposição de esculturas no Grand Palais, em Paris

– 1983: oferece uma oficina em Pietrasanta, na Toscana (Itália), conhecida por suas fundições

– 1992: realiza sua primeira exposição a céu aberto na Champs-Élysées, em Paris. Posteriormente, exibirá no Grande Canal de Veneza, nas pirâmides do Egito, e na Park Avenue, em Nova York

– 2006: exibe 87 desenhos e pinturas sobre as torturas cometidas por militares americanos contra detentos na prisão de Abu Ghraib, no Iraque

– 2012: o então presidente colombiano Juan Manuel Santos declara as obras doadas pelo artista a museus de Bogotá e Medellin como bens de interesse cultural

– 2015: realiza uma exposição na China

– 2020: parte de sua coleção de 23 estátuas de bronze em Medellin foi vandalizada com “substâncias químicas” e corantes em pó

– março de 2022: bateu o seu próprio recorde quando sua escultura Hombre a Caballo foi comprada por US$ 4,3 milhões (R$ 21 milhões, na cotação atual) em um leilão da casa de leilões Christie’s

– abril de 2022: em seu aniversário de 90 anos, é homenageado com uma exposição em sua cidade natal, Medellin, para a qual doou algumas de suas obras como símbolo da recuperação dos habitantes desta cidade, até então assolada pelo tráfico de drogas

– 5 de maio de 2023: morre sua esposa Sophia Vari

– 15 de setembro de 2023: morre em sua casa em Monte Carlo, principado de Mônaco, aos 91 anos, após piora em seu estado de saúde devido a uma pneumonia, de acordo com sua filha Lina

fpp/ka/lda/ad/sp/ltl/yr