Um resultado que não seja a vitória do Fluminense sobre o CSA, domingo, às 16 horas, no Maracanã, pode complicar o futuro do técnico Fernando Diniz nas Laranjeiras. Celso Barros, vice-presidente do clube, em entrevista coletiva, nesta terça-feira, demonstrou toda sua insatisfação com o momento do clube, 16º colocado do Campeonato Brasileiro, mas negou que tenha conversado com um possível substituto do treinador.

“Não conversamos com nenhum técnico. Surgiu em rede social que a gente falou com Mano [Menezes], de quem eu gosto muito. Que eu falei com Dorival [Junior] e com Abel [Braga], que recusou. Isso não procede. Não falei com nenhum dos três”, disse o dirigente, que negou que Diniz esteja “prestigiado”, termo pejorativo para expressar uma possível demissão imediata do técnico.

“Isso é um termo antigo. Se dizia que estava prestigiado e o técnico caia no dia seguinte. Diniz é o técnico do Fluminense e está sendo cobrado como ele cobra os jogadores e nós dirigentes somos cobrados pela torcida. Infelizmente, queiram ou não, os resultados são importantes. Não tem jeito. É assim. Se pode jogar lindamente, mas fica difícil sem resultado. O fato é que em 14 jogos o nosso resultado é ruim”, disse Celso Barros.

O dirigente comentou que teve conversas com o treinador sobre a forma tática de o time atuar. “Já falamos sobre o jogo, sobre o estilo. Acreditamos. Ele falou algo importante: no momento que não acreditar, cabe aos dirigentes dizer que encerrou o ciclo. A vida é assim. Diniz é o técnico e vai continuar o trabalho. Agora, temos de estar atentos à situação. É claro que ele tem tempo. Está aí desde o começo do ano”, disse o vice-presidente, após apresentar o atacante Lucão, a mais nova contratação do clube.

Barros indicou que a chegada recente de reforços deve trazer resultados na sequência do Brasileirão. “A situação é ruim e temos de mudar isso. Trouxemos jogadores que podem contribuir. É só ver o Muriel (goleiro), nos ajudou muito já. Nenê é talentoso, o Nem tem entrado bem. Acho que o Lucão pode ajudar.”