O tricampeão mundial Max Verstappen se mostrou “muito feliz” na Red Bull, mas afirmou que não descarta deixar a F1 ao final do contrato com a equipe austríaca, que expira em 2028.

“Estou muito feliz onde estou. Tenho contrato com a Red Bull até 2028. Depois dessa data, primeiro terei que decidir se quero continuar (na F1)”, disse o holandês de 26 anos nesta quinta-feira (4) durante uma coletiva de imprensa. “Mas no momento não penso muito nessas coisas”, acrescentou.

Verstappen, que venceu com tranquilidade as duas primeiras corridas da temporada antes de precisar abandonar pela primeira vez em dois anos no GP da Austrália devido a um problema nos freios, vem tendo um início de temporada agitado.

O seu chefe, Christian Horner, acusado por uma funcionária de “comportamento impróprio”, e posteriormente absolvido por uma investigação interna, contribuiu para trazer à luz a guerra interna que mina a equipe Red Bull, dividida entre o grupo favorável ao líder britânico e o grupo composto, entre outros, por Max Verstappen, seu pai Jos – que criticou Horner publicamente – e o influente conselheiro Helmut Marko.

Quando este último foi ameaçado de suspensão por supostos vazamentos à imprensa no caso Horner, no mês passado no âmbito do GP da Arábia Saudita, o tricampeão mundial vinculou seu futuro na Red Bull ao do veterano austríaco, que era foi o braço direito do cofundador da marca de energéticos Dietrich Mateschitz, falecido no final de 2022.

Embora a situação tenha se acalmado nas últimas semanas, a tensão ainda é palpável dentro da equipe que domina a modalidade há dois anos.

Verstappen chega esta semana a Suzuka, um dos seus circuitos favoritos, com vontade de revanche após o seu inesperado abandono em Melbourne que rendeu uma dobradinha inesperada à Ferrari.

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