O cantor e ex-vereador Netinho de Paula divulgou um vídeo nas redes sociais para se defender das acusações do Ministério Público de que teria ajudado e contraído empréstimos com o empresário Ademir Pereira de Andrade, apontado como agiota do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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A investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) apontou que Ademir supostamente atuava como operador financeiro da facção criminosa e teria sido chamado de “Banco da gente” pelo artista.
No vídeo, divulgado em seu perfil no Instagram, Netinho de Paula afirmou que “sempre foi contra as coisas erradas” e destacou ser “vergonhoso” atribuir possíveis ligações dele com a facção criminosa.
“Embora esse sorriso aqui tenha muitas vezes despertado inveja em alguns, continuo firme na missão de espalhar alegria e inspiração. (…) Eu posso ser tudo e fazer tudo, mas meu povo sabe de onde eu vim. Sabe que sempre fui contra as coisas erradas. Eu não sou perfeito, mas falar de facção, a essa altura da [minha] vida, é vergonhoso para vocês”, disse o cantor.
Ao se defender, o artista escreveu que “é importante reconhecer que o uso de chamadas sensacionalistas e insinuações tendenciosas pode comprometer a integridade da mensagem e gerar desinformação”.
“As minhas amizades, minha origem e o estilo de vida que construí ao longo de 35 anos de carreira são uma celebração da diversidade e da força da minha comunidade. (…) Eu conheço todos os tipos de pessoas e a riqueza do ser humano reside exatamente nessa pluralidade”, completou.
Por fim, Netinho de Paula destacou que optou por não discriminar ninguém. “Cada abraço é recíproco e um gesto de amor ao próximo. Assim que fui capaz de criar meus sete filhos”, acrescentou.