A vereadora Carol Dartora (PT) denunciou na quarta-feira (9) ameaças e ataques racistas que vem sofrendo, após um protesto de repúdio ao assassinato do congolês Moïse Kabagambe, em Curitiba (PR). De acordo com a parlamentar, ela foi acusada de participar do grupo de manifestantes que invadiu, no sábado (5), a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

Nas redes sociais, Carol explicou que participou da manifestação no centro de Curitiba, mas não estava entre os que entraram no templo religioso.

“O ato pedindo justiça por Moïse e Durval tinha como objetivo o combate ao racismo. Estão aproveitando a distorção de sua finalidade e dos fatos para me ameaçar. Não entrei na igreja, mas não julgo quem expressa sua indignação. Nenhum tipo de violência deve ser tolerada”, escreveu a petista.

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Durante a sessão de quarta-feira, na Câmara dos Vereadores da cidade, Carol reproduziu alguns dos ataques recebidos por ela.

Nas mensagens, a vereadora é chamada de “macaca fedorenta” e “preta safada” e afirmam ainda que a parlamentar “merecia estar na cadeia” e que ela “vai pagar pelo o que fez”. Conforme a assessoria da parlamentar, o material será encaminhado ao Ministério Público.