O vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil) entrou com ação civil pública solicitando que a Justiça do Distrito Federal suspenda o contrato de R$ 285,8 milhões entre o Ministério da Saúde e a empresa Auramedi, de Goiás. Reportagem do portal Metropoles mostrou que, apesar do tamanho do contrato, a Auramedi tem apenas um funcionário.

A Auramedi e seu único sócio, Fábio Granieri de Oliveira, são réus por improbidade administrativa em uma ação popular no Tribunal de Justiça do Pará que aponta suspeita de fraude em uma contratação, também com dispensa de licitação, durante a pandemia da Covid-19 no município de Parauapebas.

Assinado em abril, o contrato foi feito por dispensa de licitação e prevê o fornecimento de 293,5 mil frascos de imunoglobulina humana, medicamento hemoderivado usado para melhorar a imunidade de pacientes acometidos por doenças, como síndrome de Guillain-Barré.

Na ação enviada à Justiça do DF, Rubinho destaca “a ausência de justificativas aparentes para a urgência desta aquisição, bem como a preocupante falta de planejamento prévio que norteou tal ato administrativo”.