O governo venezuelano rejeitou “categoricamente”, nesta sexta-feira (2), uma ordem do principal órgão judicial da ONU para suspender as eleições programadas para eleger autoridades venezuelanas em um território disputado com a Guiana, ao enfatizar que não reconhece sua jurisdição no caso.
A Venezuela “não reconhece e nunca reconhecerá a jurisdição da Corte Internacional de Justiça (CIJ) nem acatará qualquer decisão que ela emita”, disse um comunicado, referindo-se ao Essequibo, um território de 160.000 km² no centro de uma disputa centenária entre Caracas e Georgetown, que foi reativada em 2015 quando a ExxonMobil descobriu grandes jazidas de petróleo.
A Venezuela realizará eleições para deputados do Parlamento e governadores regionais em 25 de maio e, pela primeira vez, autoridades serão eleitas para esta região.
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