As autoridades da Venezuela libertaram na madrugada de domingo (24) oito opositores, dois deles com nacionalidade italiana, e concederam prisão domiciliar para outros cinco, informou uma ala da oposição que costuma negociar liberações com o governo.
A maioria dos libertados havia sido acusada em um caso de suposta corrupção em prefeituras administradas pela oposição, denunciadas pelo governo no início do ano.
Entre o grupo também se encontra o ex-deputado Américo De Grazia, detido após a crise desencadeada pela reeleição do presidente Nicolás Maduro, em 2024.
“Hoje várias famílias voltam a abraçar os seus. Sabemos que muitos ainda permanecem detidos e deles não nos esquecemos, continuamos lutando por todos”, indicou no X o dirigente e duas vezes candidato à presidência Henrique Capriles.
Os opositores Víctor Jurado, Simón Vargas, Arelis Ojeda Escalante, Mayra Castro, Diana Berrío, Gorka Carnevalli, Margarita Assenzo e De Grazia foram libertados, detalhou Capriles.
Nabil Maalouf, Valentín Gutiérrez Pineda, Rafael Ramírez, Pedro Guanipa e David Barroso receberam, por sua vez, uma medida de “prisão domiciliar”.
O governo italiano também confirmou a liberação de De Grazia e Assenzo, que devem se apresentar aos tribunais para esclarecer as condições de sua liberdade. Anunciou, ainda, que continuará trabalhando para conseguir a liberação de outros italianos detidos.
“Sempre dissemos e mantemos: falaremos com quem tivermos que falar para que na nossa Venezuela não haja um único preso político!”, acrescentou Capriles.
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