Venezuela liberta francês que estava detido no país

ORLY, 16 NOV (ANSA) – O cidadão francês Camilo Castro, que estava detido na Venezuela desde o final de junho, foi libertado e chegou neste domingo (16) a Paris.   

O professor de ioga de 41 anos havia desaparecido na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia, onde residia. Ele permaneceu sob custódia das autoridades de Caracas, segundo uma investigação realizada por sua família e pela Anistia Internacional.   

“Camilo Castro está livre. Compartilho o alívio de sua família e agradeço a todos que trabalharam por sua libertação”, celebrou o presidente da França, Emmanuel Macron.   

Yves Guibert, padrasto de Castro, afirmou que ele enfrentou “condições de detenção extremamente difíceis” na Venezuela, onde foi preso “sem motivo” e simplesmente “por ser francês”.   

Já Hélène Boursier, mãe do francês libertado e ativista de longa data da Anistia Internacional, declarou que o compromisso da ONG com a libertação de figuras da oposição e estrangeiros detidos em Caracas “não terminou” com Castro, pois “continuarão pensando em outros” que seguem presos no país sul-americano, governado por Nicolás Maduro.   

Um deles é o italiano Alberto Trentini, que está há pouco mais de um ano detido em território venezuelano. (ANSA).