O governo de Nicolás Maduro classificou nesta quinta-feira como um “ato de soberba” por parte dos Estados Unidos a retirada de militantes legalistas da embaixada da Venezuela em Washington, o que considerou também como uma violação ao direito internacional.

“Mais uma vez o governo (de Donald) Trump mostra que a verdade dói e reage com soberba violando o Direito Internacional”, escreveu no Twitter o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza.

Arreaza acrescentou que a sede da representação, localizada no bairro de Georgetown, foi “tomada e invadida, de forma sem precedentes por um grupo de policiais”.

A sede diplomática, que estava ocupada há semanas por ativistas pró-Maduro, foi “liberada” na manhã desta quinta-feira, segundo destacou Carlos Vecchio, representante do líder opositor venezuelano Juan Guaidó nos Estados Unidos.

No local estavam os últimos quatro militantes, que foram notificados na segunda-feira pela polícia sobre a retirada deles a força caso não desocupassem a embaixada por conta própria.

Maduro acusou Donald Trump pela “grave violação, não só legal mas moral” da embaixada, e disse que a medida policial é uma “loucura”.

Ambos países romperam relações diplomáticas após Guaidó se autoproclamar presidente interino em janeiro.

Maduro afirmou que denunciará o caso nas instâncias internacionais.