Os supermercados brasileiros registraram crescimento real de 1,06% nas vendas em maio na comparação com igual período do ano anterior, de acordo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O dado considera o resultado já descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, as vendas reais cresceram 0,61% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já ante abril deste ano, houve queda de 6,96%.

Em termos nominais, sem descontar a inflação, o crescimento de vendas em maio foi de 4,72% ante o mesmo mês de 2016. Em cinco meses, o crescimento nominal acumulado é de 5,15%.

A Abras considerou que o crescimento das vendas em maio ante o ano anterior reflete uma recuperação do cenário de emprego nos últimos dois meses e o baixo patamar de inflação. Apesar disso, a entidade avaliou que o momento ainda é de cautela, em meio ao cenário de crise política.

“O cenário político brasileiro tem passado por novas reviravoltas e isso também afeta a confiança e a intenção de compra da população”, afirmou em nota o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.

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A AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK a pedido da Abras, apresentou queda de 0,54% nos preços em maio em relação a abril deste ano. O preço do total dos itens passou de R$ 470,16 para R$ 467,62. Na comparação com maio de 2016, o indicador cresceu 0,43%.

Os produtos com maiores altas em maio, na comparação com abril, foram: cebola, cujo preço subiu 7,42%, batata, com alta de 6,90% e sabão em pó, que teve alta de preço de 4,82%.

As maiores quedas foram tomate, cujo preço recuou 11,26%, farinha de mandioca, que ficou 8,53% mais barata e queijo mussarela, com queda de 4,14%.


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