As vendas do Tesouro Direto atingiram R$ 1,744 bilhão em novembro, segundo informou nesta quinta-feira, 20, o Tesouro Nacional. No mesmo período, os resgates somaram R$ 1,268 bilhão, o que resultou em uma venda líquida de R$ 476,7 milhões no mês.

O título com maior demanda pelos investidores foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), cuja participação nas vendas atingiu 51,8%. Em seguida, os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com juros semestrais), com 30,2% de participação, e os prefixados, 18%.

Com relação ao prazo de emissão, 20% das vendas do Tesouro Direto em novembro foram de títulos com vencimentos acima de 10 anos. As vendas de títulos com prazo entre 5 e 10 anos representaram 23% e as com prazo entre 1 e 5 anos, 57% do total.

Em novembro, foram realizadas 293.025 operações de venda de títulos a investidores. Deste total, 84,5% foram vendas para pequenos investidores, com operações de até R$ 5 mil. O valor médio por operação, neste mês, foi de R$ 5.954.

Estoque

Em novembro, o estoque do Tesouro Direto atingiu R$ 53,2 bilhões, um aumento de 1,54% em relação ao mês anterior e aumento de 10,46% em relação a novembro de 2017.

Os papeis remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, 58,2%. Em seguida estão os títulos indexados à Selic, com 26,5% de participação e, por fim, os prefixados, com 15,3%.

No estoque, 18,6% são títulos com vencimento em até um ano. A maior parcela, 38,6%, é composta por títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os títulos com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 23% e os com vencimento acima de 10 anos, 19,8%.